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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

As possibilidades são abraços que pessoas nos dão!



Você pode ajudar um jovem a ver que o mundo tem outras possibilidades!

Vida digna é um o direito ...
... e todos/as temos o dever de a promover .

O Centro de Atendimento Sócio-Educativo Padre Cacique (CASEPC), que é da Fundação de Educação Sócio-Educativo (FASE), acolhe adolescentes e jovens em conflito com  lei. Neste espaço os jovens participam oficinas, aulas e atividades de formação em atividades de economia solidária. Uma das oficinas é a de produção de materiais de limpeza doméstica. O objetivo desta oficina é além de ensinar uma alternativa de economia solidária, é de que os jovens possam acessar outras possibilidades de geração de renda em alternativa ao tráfico, ao furto. O jovem tem a opção de ficar com a renda desta atividade ou compartilhar com sua família.
 Por isso, você tem a possibilidade de fazer parte da história de transformação deste jovem. Comprando produtos de limpeza biodegradáveis, você dá a esperança de um mundo diferente e com outras possibilidades!
Compre produtos dos jovens da CASEPC e divulgue esta ideia!
Vamos permitir que neste Natal eles possam ter mais esperança por um mundo justo!
Encomendas e informações na recepção da Casa Matriz de Diaconisas, pelo telefone 8143-9041 ou pelo e-mail: jjr.jaime@gmail.com.

Você sabia que a sua garrafa pet pode ser uma cama?




Vida digna é um o direito ...
... e todos/as temos o dever de promover .

O Centro de Atendimento Sócio-Educativo Padre Cacique (CASEPC), que é da Fundação de Educação Sócio-Educativo (FASE), acolhe adolescentes e jovens em conflito com  lei. Neste espaço, além de oficinas, aulas e atividades de formação em economia solidária, os jovens produzem suas próprias camas de garrafas pet. Isso porque as camas de madeiras o governo não oferece com o receio de que possam vir a ser utilizadas como armas. Assim, educadoras ensinam e motivam os jovens a partir de pet a fazerem suas camas para não dormirem mais no chão.
Por isso, ajude, arrecade garrafas pet brancas de 2 litros da linha Coca-Cola (por causa do formato e durabilidade) e ajude os jovens a terem suas camas!
A cada 320 garrafas 1 cama é construída!!!
Vamos agir para que neste Natal eles possam ter uma cama para dormir!
Quando tiver um grande volume ligue para (51) 3901-6837, com a educadora Rosane Pires Fatturi, que buscamos as garrafas pet.
Maiores informações com Jaime Ruthmann 8104-1244 ou 3225-9066.
Camas                                                                 

                        

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Atitude consciente, é dizer não a violência!

http://comiter.files.wordpress.com/2011/11/cartazcelebra25c325a725c325a3o.jpg?w=380&h=535
O Comitê Interreligioso do Pará, formado por afro-religiosos, daimistas, wiccas, hare-krishnas, cristãos, esotéricos, espíritas, ciganos, atuante contra a intolerância religiosa e na promoção da cultura da paz com justiça social, estará promovendo, no dia 06 de novembro, na Praça Batista Campos, às 08h30, uma Celebração Interreligiosa, com participação da juventude organizada e de entidades parceiras, um momento celebrativo em memória aos adolescentes e jovens, em sua maioria negros, assassinados no Pará e no Brasil. Será um momento de denúncia e de fortalecimento de nossa organização e mobilização contra as violências. Também vamos renovar nossa esperança! Participarão do evento mães que tiveram filhos adolescentes e jovens assassinados. Haverá um cortejo em quatro pontos da Praça Batista Campos e um momento de memória das histórias de vida dos jovens assassinados.
Dia 06.11.11, às 09h, no Coreto Central da Praça Batista Campos
Apoio:
Rede Ecumênica da Juventude, Conselho Amazônico de Igrejas Cristãs, UNIPOP-Universidade Popular
Programação:
Cortejo em 4 pontos da Praça, Celebração, Memória de jovens mortos, Depoimento de uma mãe, Grupo de Teatro da Unipop, Grupo de Cultura Regional Iaçá da Paróquia Luterana, Hip Hop.
Por favor divulguem este evento para seus grupos, congregações, nos seus sites e blogs, via email e também nas redes sociais.
Aguardamos a presença de todos vocês nesta celebração pela vida, pela paz e contra o extermínio de jovens.
Uma informação alarmante sobre a violência no Brasil refere-se à queda nos homicídios que vitimam brancos e um aumento de vítimas negras. Segundo o Mapa da Violência de 2011, o número de vítimas brancas caiu de 18.852 para 14.650, o que representa uma significativa diferença negativa, da ordem de 22,3%; já entre os negros, o número de vítimas de homicídio aumentou de 26.915 para 32.349, o que equivale a um crescimento de 20,2%. Este mesmo estudo calcula o índice de vitimização negra, que significa qual é a probabilidade (maior, igual ou menor) de vitimização de negros em homicídios no Brasil. Este índice está em amplo crescimento: 2002, morreram proporcionalmente 45% mais negros que brancos em casos de homicídio; 2005, este índice pulou para 80,7% e,  finalmente, em 2008, a taxa subiu para impressionantes 111,2%. Estes dados são fruto de um aumento vertiginoso da taxa geral de homicídios em estados com forte presença de população negra. Os estados em que mais se matam negros no Brasil são, pela ordem, Pernambuco, Alagoas, Espírito Santo, Distrito Federal e Rio de Janeiro.
Dados da Ouvidoria do Sistema de Segurança Pública do Estado do Pará revelam que, de janeiro de 2008 a setembro de 2011,  52 adolescentes foram mortos pela polícia e que, no mesmo período, foram mortos 72 jovens, com idades entre 18 a 24 anos, também pela polícia do estado do Pará. Muitos inquéritos qualificam a morte como auto de resistência seguido de morte ou simplesmente resistência e não como homicídio, transformando a vítima em autor de um delito, direcionando ideologicamente estes inquéritos para arquivamento, situação ideal para a impunidade e o fortalecimento de milícias formadas por polícias e o de policiais despreparados, truculentos e violadores de direitos humanos, infelizmente ainda presentes dentro das instituições das polícias, conspirando contra o bom trabalho de profissionais de segurança pública comprometidos com a afirmação universal dos direitos humanos.
Participe deste momento de denúncia e fortalecimento da esperança!
Contatos:
Cibele Kuss – 8021-2335
Roseli Sousa – 8190-5155

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Atitudes que podem transformar


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Acampamento Sinodal com Criatitude...


terça-feira, 18 de outubro de 2011

VII Olimpíada Sinodal da JE do Rio dos Sinos



Este ano a Olimpíada Sinodal da JE do Rio dos Sinos, organizada pelo COSIJE, contou com um toque especial: o tema Criatitude. Durante um final de semana estiveram reunidos cerca de 210 jovens de 14 JEs, disputando diferentes modalidades de esportes, além de uma gincana.
Em uma das atividades os jovens foram desafiados a criar um projeto sustentável para aplicar nas suas próprias comunidades. Chamou a atenção que dois grupos de JE escolheram a criação de um compostário, uma espécie de horta em que são enterrados resíduos orgânicos para decomposição. Ambos projetos serão implantados no próprio terreno da comunidade, e servirão de auxilio na destinação de parte dos resíduos orgânicos produzidos pela comunidade. Projetos como este demonstram as inúmeras possibilidades de idéias simples que podem transformar o nosso realidade em uma muito mais sustentável.
Além disso, através de uma das atividades propostas, um grupo desenvolveu um lindo trabalho, criando o boneco do Criatitude através de materiais reciclados, como jornal, garrafa pet, flores, caixinha tetra park, entre outros.
A Noite de Talentos também foi marcante, contando com apresentações das JEs, e tendo inclusive um leilão de uma camiseta produzida pela Justa Trama¹, e cujos recursos foram destinados a um projeto social.
Um dos pontos altos da Olimpíada foi a presença da RBS TV, filiada da Rede Globo no Estado, que produziu uma matéria sobre o projeto Criatitude e sobre as Olimpíadas. A matéria pode ser conferida neste link: http://www.youtube.com/watch?v=fZksEberduQ
Foi, sem dúvida, uma Olimpíada diferente das outras. Parafraseando as palavras do Pastor Gil, quando os jovens juntam-se na competição por um mundo sustentável, todos nós somos vencedores.

¹ Justa Trama é a marca de uma cadeia ecológica do algodão solidário, da qual participam trabalhadores(as) que integram empreendimentos da economia solidária de diversas regiões do Brasil. 





segunda-feira, 10 de outubro de 2011

De onde vem o lixo produzido no mundo?

Olá criatituteir@s,

Você sabe de onde vem o lixo produzido no mundo?

Esta matéria nos ajuda a entender:

http://www.estadao.com.br/especiais/de-onde-vem-o-lixo-produzido-no-mundo,148028.htm


Vamos lá criatituteir@s, com atitudes conscientes, cuidar da criação!

Retiro de criatituteir@s


Nos dias 23 e 24 de setembro os confirmandos e confirmandas da Paróquia Martin Luther - Progresso - Blumenau, estiveram em retiro e vivenciaram a cartilha CRIATITUDE. A coordenação diz que "o encontro foi muito divertido e repleto de construção de conhecimento. O pessoal gostou muito da cartilha e está ancioso para ver as fotos deles no Blog."

Iniciativas como estas são muito importantes para o cuidado da criação!

E você o que já fez? Mande suas ações para jaime@fld.com.br 

Vamos lá criatituteir@s, vamos com atitudes conscientes cuidar da criação!

Veja algumas fotos :) 








Fotos e informações enviadas por: Katilene Willms

sábado, 17 de setembro de 2011

Cosije apresenta Criatitude para Presidência da IECLB

Na sexta-feira, dia 16, à noite, integrantes do Conselho Sinodal da Juventude Evangélica do Sínodo Rio dos Sinos apresentaram a cartilha Criatitude na reunião da Presidência com os pastores e presidentes sinodais.

Uma curta cena de teatro mostrou a dificuldade que muitas vezes os jovens e as jovens enfrentam na sociedade para realizarem ações construtivas - mas que os espaços existem e podem ser construídos, especialmente quando existe união em um grupo.

No final, os integrantes do Cosije agradeceram ao pastor presidente, Nestor Friedrich, e à secretária de Formação, Débora Raquel Klesener Conrad, o apoio recebido para a proposta Criatitude. A parceria com a equipe da Fundação Luterana de Diaconia também mereceu destaque.

A cartilha foi muito bem recebida. Agora, fica com os e as jovens da IECLB a tarefa de aceitar o desafio e responder ao chamado proposto, levando a um público mais amplo exemplos de cuidado com a Criação.

Vamos lá - Criatitude!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Lançamento...

O Mês de Missão será lançando na reunião dos pastores sinodais da IECLB no dia 16 de setembro as 19:30, na cidade de São Leopoldo. Este lançamento quer ser mais uma motivação para que as juventudes tenham mais ações de criatitude em seus sínodos.
Vamos lá criatituteir@s, vamos com atitudes conscientes cuidar da criação.

Confira o vídeo do lançamento em nosso blog e no site da www.est.edu.br 

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Poetizando o Criatitude...


Se você quiser que o mundo mude,
Então tenha atitude!

E tenha cautela, não se ilude,
Que as forças do consumo gigantes são!

Mas vamos, lá, unidos e criativos,
Conscientes e inventivos
Derrotadas com certeza serão.

Criatitude, Criatividade,
Atitude no Planeta que geme

Sujeira nos rios, aterro no açude,
Bafo na planície, temporal na altitude...

O Criador tudo perfeito deixou;
O Salvador tudo completou,
O Espírito sobre as águas soprou...

Por isso, cole nessa idéia
Grude nessa caravana.
Ei, Juventude,
CRIATITUDE!



Por P. Paulo Sergio Einsfeld

Eu sei, mas não devia


Marina Colasanti

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

Texto enviado por Katilene Willms Labes

O texto acima foi extraído do livro "Eu sei, mas não devia", Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1996, pág. 09.

Download: Cartilha Criatitude